quarta-feira, março 16, 2011

Amor(Dedicatória 1)

Amor,
Miragem que me persegue,
Paisagem passageira,
Que me exalta o coração,
Para, depois, o fazer ruir.

Amor,
Mentiras e incertezas,
E, por fim, tristezas,
Que me deixaste,
Quando te foste embora.

Amor,
Fizeste-me rir,
E que, ao recordar-te,
Fizeste-me chorar,
Pela perda,
De quem te teve,
Por mim.

Amor,
Nunca neguei,
Nem negarei,
Que tu existes,
E existirás,
Noutro coração,
Que não o meu,
Pois eu,
Para não mais sofrer,
Renegei-te,
Explusei-te,
Aceitando, assim,
Uma vida,
Que não é mais minha,
Mas a de quem não quer sofrer,
A de quem quer, simplesmente, viver,
Longe das amarras,
Que me prendem,
A mim, e ao meu coração,
A sentimentos,
Que não quero ter,
Para evitar o sofrimento,
E o derramar de lágrimas,
E de mágoas,
Quando os meus olhos,
Não te veêm mais.

Agora,
Apenas deixo a vida passar,
Deixando o tempo fluir,
Mantendo, sempre, a íntima convicção,
De querer esquecer-te,
Mas poder recordar,
E sentir,
A marca,
Que a tua passagem deixou,
No meu coração livre,
Sarado,
Que, agora, é.

Este poema é dedicado a uma e todas as pessoas que sofrem, e ou sofreram de desgostos de amor.
É, também, um aviso para todos os que estão enamorados, apaixonados, para vos prevenir, que, depois do amor, vem a tristeza, pois tudo tem um fim e o amor não é excepção.
Beijos
Ka2009 

1 comentário:

  1. Bolas! Nem sempre o amor acaba, nem sempre provoca dor. Mas mesmo que assim seja vale a pena. Um dia quando o encontrares vais ver. Mesmo que acabe ficam na memória tantas recordações saborosas. Vale a pena amar sim mas de preferência, como dizia o outro, só vou gostar de quem gostar de mim...

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